Tantos temas para inaugurar meu blogger, falar dele ou do por que de ter este nome. Até mesmo mencionar que tem coisas que eu não sei mexer para deixa-lo mais bonitinho. Falar da dor que sinto no meu corpo por dormir com roupa desconfortável. Mencionar meu amadurecimento de uma forma peculiar, principalmente quando passo a acompanhar ‘o garotas nerds’ e a reabertura do ‘Zumbi de Cueca’... A diferença é que isto não me interessa. O título, com o passar dos tempos, quem acompanhar irá entender. Com o tempo irei aprender a mexer no blogger. Dor, muitos sentem, não preciso espalhar estas coisas... Amadurecimento? Todos estão notando é desnecessário falar, então por que não falar sobre MEU CYBER FILHO?
AI - Filme.
A primeira coisa que devemos fazer é lembrar que sou um pouco viciada em tecnologia, não no ponto crítico, porém no ponto de haver a necessidade de possuir alguma tecnologia disponível para poder usufruir. Por isto vamos nos lembrar de desenhos e filmes como ‘Robôs’, ‘Ai’, Star wars e algumas teorias sobre ficção científica. Conseguem lembrar? Ok, o próximo ponto agora é a possibilidade de ter um cyber filho. Imaginemos que a possibilidade de um robô possuir cromossomos seja a mesma que a de um humano.
As chances de ser humano são tão iguais quanto ás de um robô. Por se tratar de um cruzamento anormal as chances de ter alguma mutação são tão equivalentes quanto a que possa apenas germinar e em seguida abortar ou apenas durar no máximo dois meses de gestação e ter um aborto achando ser uma dolorosa menstruação. 90% dos primeiros filhos são gerados e mortos sem os pais perceberem. Quase 90% dos filhos nascidos com anomalias não são capazes de sobreviver após o nascimento e destes 10% que sobrevive às chances de ter uma vida mediana são de quase 3% (aproximadamente). Considerando que os fatores ambientais estarem em mudanças drásticas, o apocalipse zumbi se aproximar e o buraco da camada de ozônio cada vez mais se tornar maior; pode ser possível a possibilidade de ter um filho mutagênico sem que morra, principalmente se ele conseguir se adaptar a tudo isto muito rapidamente.
Com estas informações podemos partir para o próximo passo, como terei este filho? Ou dormirei com algum ‘Cyber’ e acordarei desejando latinhas de óleos, ou inseminação artificial (poderia pedir para alguém criar, mas não teria graça). Por inseminação optei, e agora tenho uma gestação um pouco peculiar, não de nove meses, mas de apenas algumas horas devido ao desenvolvimento avançado. Logo nasce. Eis meu filho (*-*).
Agora é a melhor parte, como é meu filho? Bem, ainda não está definido, mas ele é lindo (*-*), é como um bebê normal. Não tão normal. Fisicamente ele é humano e todo o resto é um robô, o que lembra bastante ‘AI’. O tempo passa, ele cresce até que aprende a andar e a comer sozinho. Sua primeira palavra é ‘Mamãe’ de uma forma bem diferente: cuspindo fogo, acho que foi emoção de mais para o ‘Sebs’. O grito de seu choro é tão agudo que é capaz de quebrar copos de vidro e seus movimentos ainda são tão desajeitados quanto.
C-3PO - Star Wars
Fico pensando se ele não é filho do C-3PO, se movimenta igualzinho! Enfim, o nome dele é Sebastian – IFS. Como o tempo passa... Parece que foi ontem que ele era apenas um bebezinho, agora é uma criança com seus 10 anos, a melhor fase já passou que era a de recém-nascido. Agora é a rebeldia. Anda se arrumando que nem o Rodney Lataria (robôs, o filme). Sabe o que é melhor? As crianças normais são insuportáveis, precisam dar de comer, beber... É como se fosse um bichinho de estimação. Ou pior, mini capetinhas, malcriados, danados e totalmente sem infância. (ser criado em um mundo destes com desenhos, cultura e sociedade, não é fácil, entenderam?).
Meu filho tem um intelecto superior, até mesmo maior que o meu (podia pedir pra ele escrever o post para mim, assim não teriam erros, não sou boa em português). Não é respondão, não usa fralda suja ou qualquer outra coisa característica de ’bichinhos’, precisa apenas de algumas manutenções, como óleo nas dobras para não enferrujar e atualização do sistema para não pegar vírus – passo o tempo todo com ele, porque a internet dele é a melhor que tem e graças ás nossas conexões não temos conflitos que famílias normais têm – raramente adoece e quando possui algo de errado, posso levar até mesmo no vizinho para consertar...
Ele não vai me processar se alguma coisa acontecer e disser que “mão não é batom, mas vai à boca”, ou o conselho tutelar não virá brigar comigo por exigir de mais e até mesmo não terei casos na polícia por ele ser um viciado. Tudo bem que ele é viciado em álcool, mas é outra história... Quando ele for ‘homem’, crescido, será rico por ter um QI superior e irá trabalhar em alguma área totalmente restrita dos EUA. Será o orgulho da mamãe por controlar suas necessidades reprodutivas. Irá me trazer lucros. Se o desejo dele for um Exterminador, será temido e lembrado por todos, não tem restrição para manuseio de armas e se tiver uma, não será processado (leis valem para humanos, não para robôs). DIREITOS HUMANOS não têm em sua vida. Mesmo que ele mate alguém será tratado como algum extraterrestre e nada lhe farão, com medo. Não morre, – só quando aperto o botão ‘desligar’ - entra em pane quando ouve ‘Restart’ (troll). Facebook para ele é passado, possui uma rede social própria e acredita que amor não existe, porque não sente. Faz-me feliz, não me deixa na mão e não me abandona.
Nossa como o tempo passa... Ele se torna grande, sai de casa. Arruma emprego e me deixa milionária. Faz com que pessoas sejam mortas de verdade. Descobre curas de doenças, e alienígenas em outros planetas; viaja pelo o Espaço. Torna-se o orgulho da tecnologia. Candidata-se a presidente da maior potência do mundo – que não é mais os EUA –, com votos recordes se torna o primeiro presidente que não é humano. Não tem problemas com escândalos sexuais porque não precisa disto. Produz cromossomos como seu pai e os distribui para ter mais robôs. Cria uma nova raça capaz de sobreviver ao apocalipse Zumbi. Protege os que merecem viver. Alcança ápice de a cadeia alimentar. Faz humanos escravos, salva a Terra, protege os animais e ainda mata qualquer elemento humano que seja mal.
Continuo viva, velha e feliz, pensando que meu filho cresceu e que me dá orgulho, lembrando-me do trabalho que tive e todo o preconceito que enfrentei. O vejo sozinho e resolvo lhe casar com uma robô e uma humana, porque ele pode ter mais de uma companheira e não tem preocupação com dogmas. Dá-me netos. MUITOS NETOS e por fim, morro antes dele.
Ao menos posso morrer realizada, ele não sucumbiu ás tentações do mundo, não ás drogas, aos amores e desilusões, não sofreu, não foi um filho ruim. Sempre me deu orgulho. Nunca largou sua mãe. Possuiu um objetivo, o conquistou e acima de tudo sabia que amor não existia, porém sabia que o amava. Só por ser meu filho.
E assim foi Sebastian – IFS.
“Bem, o ponto inicial foi: uma twittada falando que dormi com meu notebook e puf! Surgiu a ideia!
Viagem não?
O próprio texto é uma dica do que significa o meu blogger.
Afinal, quem tem coragem de viajar?”